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FAQ's DE ARQUITETURA


1. Vou fazer uma obra. Preciso de um arquiteto?

Sim, porque qualquer obra deve ser precedida de um projeto.

O arquiteto tem os conhecimentos, as habilitações académicas e legais para fazer a avaliação das condições de investimento, elaborar os projetos de arquitetura, coordenar projeto e obra, tirando o melhor partido das condições existentes.

Além disso, a sua formação e conhecimentos permitem-lhe ver o projeto no seu todo. Poupa-lhe tempo por saber planear, gerir e coordenar o processo de projeto, ultrapassando as suas preocupações.


2. Trabalhar com um arquiteto é dispendioso?

Não. Contratar um especialista de qualquer área é sempre um investimento quando se procura qualidade. Ao longo de todo o processo, o arquiteto auxilia o cliente na tomada de decisões que otimizam o seu investimento, na procura constante da melhor relação qualidade/preço nas diferentes opções construtivas.

Os honorários do arquiteto não são apenas uma parcela a somar ao total da obra.

O trabalho do arquiteto introduz não só uma mais-valia como a garantia da sua concretização. Assim, na sua globalidade, todo o processo (projeto e obra) não ficará mais caro se for envolvido um arquiteto desde o início.


3. Quais as fases de um projeto de arquitetura?

Um projeto de arquitetura desenvolve-se por fases. A passagem à fase seguinte implica sempre a aprovação do cliente da fase anterior. Assim, com base num diálogo constante entre o cliente e o projetista, fica garantido que o resultado final é aquele que melhor responde às suas necessidades e anseios. Na sequência da primeira reunião, o cliente e o arquiteto decidem aquilo que vai ser projetado, definindo o Programa Preliminar. Por exemplo: quantos quartos, salas, lojas, escritórios e outros espaços, assim como opções estéticas e condicionantes orçamentais. São analisadas as questões legais e planos em vigor. É também nesta fase que se discutem os prazos de elaboração do projeto e a constituição da equipa de projetistas. Na sequência das decisões tomadas, o arquiteto apresenta uma proposta de honorários e é celebrado um contrato.

Regra geral um projeto tem 5 fases, podendo variar dependendo do seu grau de complexidade:


Estudo Prévio

É nesta fase que o arquiteto desenvolve o conceito preliminar do projeto, de acordo com o estabelecido anteriormente. Normalmente, consiste na apresentação de desenhos e/ou imagens e/ou maquetas, de modo a permitir que o cliente entenda na totalidade o projeto que lhe é proposto. É nesta fase que se inicia o desenvolvimento dos Projetos de Especialidades, sobre a coordenação directa do arquiteto.


Anteprojeto/Pedido de Licença Camarária

Dependendo do tipo de projeto, este pode necessitar ou não de licença por parte das entidades competentes.

Nesta fase o arquiteto desenvolve o projeto em conformidade com o estabelecido na fase anterior, preparando o processo de aprovação pela respectiva Câmara Municipal, bem como das demais entidades envolvidas no licenciamento do mesmo, perante as quais o Arquiteto é o responsável técnico do projeto de arquitetura.

Em simultâneo, ou posteriormente ao licenciamento do projeto de arquitetura proceder-se-á à entrega dos restantes projetos de especialidades legalmente exigidos para aprovação.

Caso não haja necessidade de licenciamento, esta será uma fase intermédia de desenvolvimento do projeto.


Projeto de Execução/Medições e Orçamentos

Após aprovação por parte das entidades competentes, o arquiteto prepara o Projeto de Execução, apresentado sob a forma de desenhos e textos, onde se detalham todos os trabalhos necessários para a execução da obra (por exemplo, processos construtivos, materiais, etc.), de fácil interpretação por parte dos diversos intervenientes. Em paralelo, inicia-se o processo de medições e orçamentos, onde se discriminam as quantidades de materiais a utilizar, tipos de trabalho e forma de execução, de modo a poder aferir-se o valor da obra. É a partir destes documentos; projecto de execução, mapa de medições e orçamentos, em conjunto com as condições técnicas, gerais e específicas, referentes à obra - que no futuro será garantido o cumprimento da obra por parte do empreiteiro selecionado.


Seleção do empreiteiro da obra

É nesta fase que o cliente seleciona o empreiteiro da obra. O arquiteto pode colaborar com o cliente nesta fase, ajudando-o a analisar a capacidade técnica dos candidatos, bem como o preço e prazo para a concretização da obra. Nem sempre o preço é um fator determinante na adjudicação, mas sim a conjugação de um vasto conjunto de fatores.

É também nesta fase que se escolhe, de acordo com as regras legais aplicáveis, o diretor de obra, pessoa que dirige a execução da obra, garantindo a sua qualidade e conformidade com o projeto aprovado.


Assistência Técnica à Execução da Obra

Esta é a fase de materialização de todo o trabalho desenvolvido até ao momento. O arquiteto deve certificar-se que o seu projeto está a ser respeitado em todas as suas componentes. Compete-lhe ainda prestar esclarecimentos sobre eventuais dúvidas de leitura dos desenhos, prestar informações complementares sobre o projeto, ajudando o dono de obra na verificação da qualidade dos materiais e da execução dos trabalhos. Isto não significa, no entanto, que o arquiteto esteja obrigado à assistência técnica à obra. Essa situação deverá estar prevista no contrato entre as partes e constitui uma mais-valia para o cliente.


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